sexta-feira, 14 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

NOSSAS VIDAS ... NOSSOS ENCONTROS...


Trazemos de outras esferas
Muitas vidas de outras eras
Pontilhadas de dissabores
Incrustados em nossos amores.
Lembranças embaladas em tristezas
Vividas por não saber como resolvê-las.
Sem luz e trevas enlouquecidas
Desbravadas em sentimentos
Menos evoluídos.
Quando a aurora se acende
Nem sempre se compreende e aprende
O que está sendo ofertado
Na luz que brilha
E no que deve ser trabalhado.
Fugimos do difícil labor
Pois traz fadiga, e por vezes, dissabor
É nele que a luz se faz
No seu término, sinta e observe
Como se apresenta com a mais
Pura paz.
Paz de servir, de aprender
E do eterno saber.

(Um irmão de luz)

O QUE TRAZEMOS E O QUE LEVAMOS


GANHEI ESTÁ LINDA MENSAGEM E GOSTARIA DE COMPARTILHAR...
O que trazemos e o que levamos…
Você vem ao mundo sem coisa alguma. Assim, uma coisa é certa: nada lhe pertence. Você vem absolutamente despido, porém com ilusões. É por isso que toda criança nasce com as mãos fechadas, cerradas, acreditando que está trazendo tesouros, e aqueles punhos estão vazios.
E todos morrem com as mãos abertas. Tente morrer com as mãos cerradas, até o momento ninguém conseguiu. Ou tente nascer com as mãos abertas, ninguém conseguiu também.
Nada lhe pertence, então você está preocupado com qual insegurança? Nada pode ser roubado, nada pode ser tirado de você.
Tudo o que você está usando pertence ao mundo. E um dia você terá que deixar tudo aqui. Você não será capaz de levar coisa alguma com você. “Será que estou no caminho certo?”
As indicações de que você está no caminho certo são muito simples:
a) Suas tensões começam a desaparecer.
b) Você fica mais e mais senhor de si. Mais e mais calmo.
c) Encontrará beleza em coisas que jamais concebeu pudessem ser belas.
d) As menores coisas começarão a ter imenso significado.
e) O mundo inteiro se tornará mais e mais misterioso a cada dia.
f) Você se tornará menos e menos culto e mais e mais inocente como uma criança correndo atrás de borboletas, ou pegando conchas do mar numa praia.
g) Você sentirá a vida não como um problema, mas como uma dádiva, uma benção, uma graça.
Essas indicações crescerão continuamente se você estiver na pista certa. Não dependa de nada para ser feliz.
Você tem a VIDA!
(Osho no livro “Mais Pepitas de Ouro”)

LEITURAS...


A conversação em casa de Pedro versava, nessa noite, sobre a prática do bem, com a viva colaboração verbal de todos.
Como expressar a compaixão, sem dinheiro? Por que meios incentivar a beneficência, sem recursos monetários?
Com essas interrogativas, grandes nomes da fortuna material eram invocados e a maioria inclinava-se a admitir que somente os poderosos da Terra se encontravam à altura de estimular a piedade ativa, quando o Mestre interferiu, opinando, bondoso:
- Um sincero devoto da Lei foi exortado por determinações do Céu ao exercício da beneficência; entretanto, vivia em pobreza extrema e não podia, de modo algum, retirar a mínima parcela de seu salário para o socorro aos semelhantes. Em verdade, dava de si mesmo, quanto possível, em boas palavras e gestos pessoais de conforto e estímulo a quantos se achavam em sofrimento e dificuldade; porém, magoava-lhe o coração a impossibilidade de distribuir agasalho e pão com os andrajosos e famintos à margem de sua estrada.
Rodeado de filhinhos pequeninos, era escravo do lar que lhe absorvia o suor.
Reconheceu, todavia, que se lhe era vedado o esforço na caridade pública, podia perfeitamente guerrear o mal, em todas as circunstâncias de sua marcha pela Terra.
Assim é que passou a extinguir, com incessante atenção, todos os pensamentos inferiores que lhe eram sugeridos; quando em contato com pessoas interessadas na maledicência, retraía-se, cortês, e, em respondendo a alguma interpelação direta, recordava essa ou aquela pequena virtude da vítima ausente; se alguém, diante dele, dava pasto à cólera fácil, considerava a ira como enfermidade digna de tratamento e recolhia-se à quietude; insultos alheios batiam-lhe no espírito à maneira de calhaus em barril de mel, porquanto, além de não reagir, prosseguia tratando o ofensor com a fraternidade habitual; a calúnia não encontrava acesso em sua alma, de vez que toda denúncia torpe se perdia, inútil, em seu grande silêncio; anotando ameaças sobre a tranqüilidade de alguém, tentava desfazer as nuvens da incompreensão, sem alarde, antes que assumissem feição tempestuosa; se alguma sentença condenatória bailava em torno do próximo, mobilizava, espontâneo, todas as possibilidades ao seu alcance na defesa delicada e imperceptível; seu zelo contra a incursão e a extensão do mal era tão fortemente minucioso que chegava a retirar detritos e pedras da via pública, para que não oferecessem perigo aos transeuntes.
Adotando essas diretrizes, chegou ao termo da jornada humana, incapaz de atender às sugestões de beneficência que o mundo conhece. Jamais pudera estender uma tigela de sopa ou ofertar uma pele de carneiro aos irmãos necessitados.
Nessa posição, a morte buscou-o ao tribunal divino, onde o servidor humilde compareceu receoso e desalentado. Temia o julgamento das autoridades celestes, quando, de improviso, foi aureolado por brilhante diadema, e, porque indagasse, em lágrimas, a razão do inesperado prêmio, foi informado de que a sublime recompensa se referia à sua triunfante posição na guerra contra o mal, em que se fizera valoroso empreiteiro.
Fixou o Mestre nos aprendizes o olhar percuciente e calmo e concluiu, em tom amigo:
- Distribuamos o pão e a cobertura, acendamos luz para a ignorância e intensifiquemos a fraternidade, aniquilando a discórdia, mas não nos esqueçamos do combate metódico e sereno contra o mal, em esforço diário, convictos de que, nessa batalha santificante, conquistaremos a divina coroa da caridade desconhecida.
Neio Lucio / Francisco Cândido Xavier
Livro: Idéias e ilustrações
Editora: FEB

quarta-feira, 5 de novembro de 2008